Condição Perdida
Tudo está tão diferente
Parece que o acaso jamais existiu; tempo de glórias
Era, aparentemente, delíquios de mentiras
Era, falsamente, impávido de assomos
Tudo mudou tanto ferozmente
Vejo um futuro cibernético do agora; carne fresca de amanhã
Foi, apenas, uma das mais fases da minha vida
Foi, dolentemente, o ocaso de edênicos futuros
Tudo está tão levemente
Que as pessoas são altamente cíclicas, inversas; resta apenas a solidão
Está sendo dificílima a labuta do estar só, fazer-se só!
Está criando rapidamente a crosta viva do ser humano em mim; vidas não mais!
Tudo é tanto quanto adaptável e removível
Que a fugacidade expressa a cada eflúvio na vida passageira
Ganhos não mais! Vidas não mais!
Junto com o remoto fim de cada ser que se diz humano: humano não, de coração!
Tudo está tão acinzentado, tão confuso!
E eu perdido em jogos infantis; perdido nos mistérios que o mundo devasso me forçou a ver
Eu criança desolada, perdido em sentimentos lascivos e em volúpias sensaçõe de nada
Devo adaptar-me a condição que me oferecem: