AO QUE SE FEZ

... E a mão que ficou estendida
não cedeu ao cansaço e ao vazio da espera.
Acolheu o pesar sem recolher-se em tristeza,
permaneceu ali, suspensa, vendo a luz que estava acesa,
indiferente à solidão, e ao frio que dilacera.

Erguida, construiu sua resistência,
trabalhou cada dúvida com paciência
e como prova de quem se doa sem cobrança,
descansou na ausência da mão que não veio,
e estendeu sobre si mesma a temperança...

CAVALEIRO SOLO
Enviado por CAVALEIRO SOLO em 15/04/2009
Reeditado em 24/08/2010
Código do texto: T1541245
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