Vida em Transformação...

Mulher, não tenha pressa,

a vida não acaba já...

O tempo ido já não volta,

e um novo tempo sempre virá...

Olhe ao redor,

perca um pouco de tempo,

apreciando o que a vida te dá!

Soltastes fortes amarras

e agora te lanças ao destino.

A fera, que era domada,

ninguém mais há de subjugar...

As correntes que foram quebradas,

em ato de total desatino,

nunca mais serão usadas

neste corpo que aprendeu a lutar!

Uma indomada nasceu

tal qual linda borboleta,

que ainda lagarta,

enclausurada aguarda,

o momento da transformação,

e aprende que até mesmo da dor

extrai-se uma grande lição,

para quando, findo o processo,

no auge de seu esplendor,

desfrutar de sua ascensão!

Georgea Fontes

Obs.: Poesia feita especialmente para a Contenda Literária da Comunidade "Com que Verso eu Vou?" – Em antagonismo à poesia – Volúvel Pós-Modernindade, da poetisa Arlete Castro.