Vida permutada

Minha vida de escambo

se faz.

Uma solidão sozinha,

por uma solidão social;

Mediocridade aparente,

pela hipocrisia do ser.

Um exemplo a ser seguido,

por um ego perdido, partido talvez.

A extensão de um sonho,

pelo cerceamento da realidade.

Um eu,

Vários, inúmeros, eus...

Conhecidos, amigos, estranhos, confusos.

Um nariz de aquarela e uma mancha de nanquim,

Por carbono puro, por árvores que choram...

Esse escambo fracassado(quem sabe?!)

Gerou mutações.

Engoliu um ser,

Defecando pura e simples

Superficialidade, mediocridade...

Amadas pelo mundo.

Vanessa Marinho
Enviado por Vanessa Marinho em 18/05/2006
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