Ausente
Há tempos me sinto ausente
Sem ter nas mãos o sabor do toque
Sem no último sono apagar os olhos
Se falo, nao é a voz que saí no instante
A alma é muda
Nao sente, nao escuta
È o corpo que sorri
Que nas festas ama
Que no desconsolo chora
E que no calor dos braços
Treme tanto...
O corpo se foi
Sem ninguém saber pra onde
Quem perguntou?
Nem eu me dei conta
Quando acordei
Já era alma
E já nao podia chorar...