TRIBUTO A PARAGOMINAS
A vida em paragominas
Sempre a mercê da poluição
Esquecem as estações do ano
É calor no inverno e na verão
Os peixes morrem nos rios
Não se ouve mais falar em animais
Nem tudo que se planta colhe
É hora de reparar o mal que a gente faz
Quando a mata existia
Refrescava o dia, quantos animais
O sol abrasador secando o leito dos rios
Breve ficarão sem água
Quanto a paragominas no futuro
Teremos ainda um céu azul?
O que será desse planeta azul?
O que será desse planeta azul?
O rio que corta a cidade
Já quase sem vida parece que chora
Num triste lamento das águas
Ao ver tanto lixo em suas encostas
É tempo de pensar no verde
Regar a semente que ainda não nasceu
Deixar em paz nossa cidade
Preservar a vida
Estar de bem com Deus.
Dolores da Silva