Mundo feminino
Muito se pode dizer
das diferenças imensas
entre homens e mulheres,
até que são de planetas
distintos
já foi dito,
diante de tantos e
muitas vezes incompatíveis
pensamentos.
Desde cedo,
ainda na primeira infância,
o mundo feminino
assume tons cor-de-rosa.
As cores claras para o vestuário
e para a decoração,
a delicadeza no trato,
o tom de voz macio,
o carinho, o cuidado...
É como se a mulher,
desde sempre,
precisasse mais de afeto
e atenção.
E assim a menininha
vai crescendo,
em meio às bonecas,
aos bichinhos de pelúcia
e muita ternura.
Só que de repente,
de forma mais do que brusca,
tudo muda de figura.
A menina cresce precocemente,
vira adolescente antes do tempo
e com isso muda
todo o seu comportamento.
Os brinquedos não são mais importantes,
Os pais são trocados pelos ficantes
e aquele doce menina,
que um dia quis ser bailarina,
virou baladeira da noite pro dia,
e já não mais aprecia
os tons claros da vida.
Os pais não sabem mais lidar
com a filha,
que passa a sonhar com a rua,
que se esquiva do abraço
e não mais faz questão do bolo
de chocolate no café da manhã
ou do sorvete de sobremesa.
Em que momento dessa história
as cores do rosa
se tornaram obscuras?
Cadê a doce menina de antes?
E o pior é que a mulher de hoje
parece sem identidade.
Foram tantas lutas,
por tanto tempo,
pra de repente,
ficar um lamento:
Como reescrever a nossa história?
É possível evoluir
sem deixar de ser mulher?
Sem abrir mão das nossas verdades,
das pequenas vaidades
e das coisas do coração?
Porque o feminino não
pode prescindir
da emoção.
É aí que reside nossa força,
é a nossa grande aliada,
o que nos distingue do mundo
masculino
e faz com que a paz ainda seja possível.
Então,
para que tudo não se perca,
cuidemos das meninas de hoje,
tentemos salvar sua infância,
deixemos em suas mãos,
por mais tempo possível,
os ursinhos e as bonecas,
para que a criança sapeca
cresça no tempo certo
sem artificialismo.
Muito se pode dizer
das diferenças imensas
entre homens e mulheres,
até que são de planetas
distintos
já foi dito,
diante de tantos e
muitas vezes incompatíveis
pensamentos.
Desde cedo,
ainda na primeira infância,
o mundo feminino
assume tons cor-de-rosa.
As cores claras para o vestuário
e para a decoração,
a delicadeza no trato,
o tom de voz macio,
o carinho, o cuidado...
É como se a mulher,
desde sempre,
precisasse mais de afeto
e atenção.
E assim a menininha
vai crescendo,
em meio às bonecas,
aos bichinhos de pelúcia
e muita ternura.
Só que de repente,
de forma mais do que brusca,
tudo muda de figura.
A menina cresce precocemente,
vira adolescente antes do tempo
e com isso muda
todo o seu comportamento.
Os brinquedos não são mais importantes,
Os pais são trocados pelos ficantes
e aquele doce menina,
que um dia quis ser bailarina,
virou baladeira da noite pro dia,
e já não mais aprecia
os tons claros da vida.
Os pais não sabem mais lidar
com a filha,
que passa a sonhar com a rua,
que se esquiva do abraço
e não mais faz questão do bolo
de chocolate no café da manhã
ou do sorvete de sobremesa.
Em que momento dessa história
as cores do rosa
se tornaram obscuras?
Cadê a doce menina de antes?
E o pior é que a mulher de hoje
parece sem identidade.
Foram tantas lutas,
por tanto tempo,
pra de repente,
ficar um lamento:
Como reescrever a nossa história?
É possível evoluir
sem deixar de ser mulher?
Sem abrir mão das nossas verdades,
das pequenas vaidades
e das coisas do coração?
Porque o feminino não
pode prescindir
da emoção.
É aí que reside nossa força,
é a nossa grande aliada,
o que nos distingue do mundo
masculino
e faz com que a paz ainda seja possível.
Então,
para que tudo não se perca,
cuidemos das meninas de hoje,
tentemos salvar sua infância,
deixemos em suas mãos,
por mais tempo possível,
os ursinhos e as bonecas,
para que a criança sapeca
cresça no tempo certo
sem artificialismo.