EM BUSCA DE LEMBRANÇAS
Rumou a infância
em busca de lembranças.
Pote de ouro?
Cachoeiras de prata?
Tudo ilusão de ótica.
Foram remidas as lendas:
mitos impiedosos
encenariam infernos
nos armazéns de éteres
dos olhos bailarinos.
Cresceram o tempo e as unhas:
arranha-céus em transe
destas mãos ansiosas
em busca de lembranças.