PERDÕES EM POESIA

Eu converso sempre em forma de poesia,

Palavras que respondes com teus versos;

Brindando-me com tanta infinita fantasia.

Tu és musa, e eu? Que serei? Inconfesso?

Poetas livres, mentes a pensar relâmpago,

Expressando toda beleza do mundo vasto;

Flâmulas da liberdade de amantes castos,

Pureza expressa em perdões aos pecados..

Se te confesso meus vis tropeços insanos;

E se por ti, o tenho todos eles perdoados,

Não foram indignos de penitencia posta,

Puro do pecado exclusivo de quem gosta.

Nem preciso de joelhos implorar perdão,

Se conversas, poesia impõe-se majestosa;

Perdoando-nos erros cometidos, coração;

Uma poesia soberana impõe-se poderosa.

Seria perdão, deslizes, matizes de cores,

Seria a forma ideal de aplacar as dores,

O retorno ao abrigo dos braços, carinho,

Ou voltar pra casa pelo mesmo caminho?

Lúcio Astrê
Enviado por Lúcio Astrê em 23/05/2009
Código do texto: T1609591
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