PERDÕES EM POESIA
Eu converso sempre em forma de poesia,
Palavras que respondes com teus versos;
Brindando-me com tanta infinita fantasia.
Tu és musa, e eu? Que serei? Inconfesso?
Poetas livres, mentes a pensar relâmpago,
Expressando toda beleza do mundo vasto;
Flâmulas da liberdade de amantes castos,
Pureza expressa em perdões aos pecados..
Se te confesso meus vis tropeços insanos;
E se por ti, o tenho todos eles perdoados,
Não foram indignos de penitencia posta,
Puro do pecado exclusivo de quem gosta.
Nem preciso de joelhos implorar perdão,
Se conversas, poesia impõe-se majestosa;
Perdoando-nos erros cometidos, coração;
Uma poesia soberana impõe-se poderosa.
Seria perdão, deslizes, matizes de cores,
Seria a forma ideal de aplacar as dores,
O retorno ao abrigo dos braços, carinho,
Ou voltar pra casa pelo mesmo caminho?