POEIRA...APENAS POEIRA


Sigo,
sem rumo,
sem destino, só.
O pó da estrada me sufoca.
Não vejo a luz do sol,
nem contemplo as estrelas.
Fogem as borboletas,
 pesado é o ar.
É tanta a poeira ...
nem a mim eu vejo.
Quero
vislumbrar ao longe o infinito
que me espera;
ao alvorecer,
ouvir o cantar dos pássaros;
contemplar , pela manhã,
o desabrochar da rosa...

Abranda, Senhor, o pó da estrada...
Faze que eu seja novamente eu...