Na Plataforma

De ar singelo

O delineado coração

Sem limites

Na seara faz as contas

Não existe pretérito

Mesclado de sombras

Vestido de sonhos.

Há esse caminhar

Nas cordas do violão

Doido para amar

O corpo grita

Emana meus desejos

Quer voar como ave

No céu distante e pouco.

Com os sentidos aflorados

Fluídos do universo

De meu corpo presente

Trago segredos luzes

E diante das estrelas

Peço clemência para tanto

Peregrina que sou do imenso.

O espaço insiste gigante

Cintilante tanta claridade

Nessa onda em plena praia

Rumo ao infinito

Diante dessa plataforma

Mais ondas explodem

Talvez que sabe...meu amor...

Iara Pacini

24/05/009