MINHAS ANDANÇAS

MINHAS ANDANÇAS

Pés cansados, mãos erguidas,

Rendido às armas do amor.

Sigo,

Quem sou? Nada tenho,

Das terras de onde eu venho

Trago nas mãos uma flor:

A pena com a qual eu traço

As rimas que eu embaraço,

Que brotam do coração.

Meu rastro é feito de versos

E meu olhar submerso

Num mar de desilusão.

O ser humano é um mundo de mistérios.

A vida passa, é flor que nasce e morre.

Perdoa, Pai, aquela que não socorre

Amor tão puro, tão sublime e sério.

Mochila às costas, um turbilhão de pó,

Caminho firme, paciente e só,

Conduzindo saudade, alegria,

Ternura, paz, tristeza e esperança

De ver nascer numa criança

O desejo de seguir a mesma estrada

Muito amada

Da poesia.

Gílson Faustino Maia

Poema publicado em: ANDANÇAS POÉTICAS – I - PÁGINA 38

EDITORA PIRILAMPO – 1986 - Organização de Paulo César dos Santos da Academia Petropolitana de Poesia Raul de Leoni

Gilson Faustino Maia
Enviado por Gilson Faustino Maia em 14/06/2009
Código do texto: T1649172
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