02/07/2009

Hoje abraço meu reflexo.

Invertido pareço melhor.

Calado lembro de ti.

Como será que me vês?

Serei ator de cenas frias

curtas sem roteiro?

No espelho sobre o ser

se curva a vida

A alma sobre a mesma

Me beija companhia.

Sou ator de cenas mortas

Desejo morrer a cada dia.

Os dias passam sobre mim

Por que estou aqui?

O Reflexo me domina.

A alma me abomina.

Covarde e mentiroso

vivo o melodrama.

A cena que se encerra

não deixa senão perguntas.

Não ensina ou estimula.

Que venha logo outra…

Reis de Oliveira
Enviado por Reis de Oliveira em 03/07/2009
Código do texto: T1680856
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.