Uma certa branca de neve

Entre os cachos solitários dos cabelos dela

Um turbilhão de sonhos bem guardados

Sonhos que a menina ainda hoje espera

Um dia, todos realizá-los

E quase que brincando com o tempo

Tem visto passar os seus dias

Sem saber muito bem quando cresceu

Tem vivido entre números e poesias

E como que vivendo um conto encantado

Solicitando que o destino um dia a leve

Como uma menina de cabelos encaracolados

Ter a mesma sorte da branca de neve

Helcio Gonçalves
Enviado por Helcio Gonçalves em 02/06/2006
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