Um ser que não existe mais
Não tenho medo de ter olhos em lágrimas,
quando bate a saudade de ser
aquele cara seguro que um dia
encontrou-se em um mundo
de inseguranças infindas
de mui maldade púrpura
inocente... dos pecados de tudo que via
na chuva.
Cai o céu, rufar de tambores insones.
Cai a noite na encruzilhada.
A vida de pais cruéis em pé
com fé em ilusões várias
da felicidade da cria
que duvida de mil
de tudo. Agradece as mentes vivas ao redor
que sonham.
Mas o destino se fez verdade. Escrito
que o mundo se desfaria, assim
que eu visse meu ser desfazer
enfim... Amarras malditas
que vinham abafar a mim,
meus sonhos grandes.
Ser feliz resta agora a um homem de mil pés,
deslizam.