Um ser que não existe mais

Não tenho medo de ter olhos em lágrimas,

quando bate a saudade de ser

aquele cara seguro que um dia

encontrou-se em um mundo

de inseguranças infindas

de mui maldade púrpura

inocente... dos pecados de tudo que via

na chuva.

Cai o céu, rufar de tambores insones.

Cai a noite na encruzilhada.

A vida de pais cruéis em pé

com fé em ilusões várias

da felicidade da cria

que duvida de mil

de tudo. Agradece as mentes vivas ao redor

que sonham.

Mas o destino se fez verdade. Escrito

que o mundo se desfaria, assim

que eu visse meu ser desfazer

enfim... Amarras malditas

que vinham abafar a mim,

meus sonhos grandes.

Ser feliz resta agora a um homem de mil pés,

deslizam.

Ernesto T
Enviado por Ernesto T em 15/07/2009
Código do texto: T1701357
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