A Ânfora

 
No deslizar dos oceanos
a ânfora desce lentamente
até às profundezas
O quebrar foi fatal
para a eternidade
 
Abriu-se um leque
de seres subterrâneos
adormecidos pelo tempo
O despertar foi lento
e o bailado tem início
 
A festa no fundo dos mares
transforma-se em algo de irreal
no saltitar dos golfinhos
jamantas e outros peixes
com a curiosidade da magia
 
O Neptuno silencioso
acompanhado por Anfitrite
no seu coche em forma de concha
puxado por dois cavalos marinhos
assiste à festa cheia de alegria
 
Rodeado por sereias
está sorridente tudo corre bem
A dança mais animada está
mas o malfadado cachalote
rezingão estraga tudo.
pedrovaldoy
Enviado por pedrovaldoy em 28/07/2009
Reeditado em 16/11/2009
Código do texto: T1724533