futuro

Renovação

O novo devora com força a mente do ser primitivo,

O cérebro é o apoio do pensamento intuitivo

Cansado, sendo invadido pelo tolo ato,

De deixar sua história híbrida tornar-se um simples fato.

Rebelando-se assim numa remota guerra.

Às vezes estremecendo a poderosa terra,

Que argumenta sem ter o argumento e encerra

Em sua própria voz uma explosão tamanha

Que destruiria com louvor toda a sua sanha.

Como entenderei, eu, simples mortal,

O poder dessa mudança que em tudo atua?

Da renovação tudo afinal,

Prevalece a história da navalha crua.

Morto para o mundo,

Sem um ideal profundo.

O novo é ignorado de forma doente

A modernidade para ti, a sua frente.

Fim de vida para este ser arcaico.

Antes da via crucis no final que emula.

Só resta pensar em cristo no calvário.

Do poder retrógrado que anula.

cristiano rezende
Enviado por cristiano rezende em 11/06/2006
Reeditado em 08/12/2012
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