Sem Maldades

De simplório em simplório

Encheu-se o purgatório

De gente sem malícia.

O céu virou um inferno

Pois não tinha mais caderno

Onde os nomes anotar.

Do inferno caiu o véu

E o falatório se espalhou:

O inferno virou céu.

Tudo agora é igual

Quem fez bem e quem fez mal

Vai para o Congresso Nacional.

Covil de demônios e anjos

Não há lugar para arcanjos

Nem que se faça um “arranjo”.

Valdeck Almeida de Jesus
Enviado por Valdeck Almeida de Jesus em 05/08/2009
Reeditado em 07/02/2011
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