Alma
Não quero dividir-me
Quero multiplicar-me
Somar todos os meus Eus
E devolvé-los à escuridão
Quem os mandou sair
Quem deixou o portão aberto
Tão cedo não os consigo prender lá dentro
Na alma
No lá/ No cá
No escuro
No sombrio sítio
Onde as ovelhas e os Eus
Têm um pastor
Que cuida delas e deles
Por elas e eles
Onde não há lobos
Nem cães
Com dentes afiados