Poética
NO MEIO DO MUNDO
A mitologia é coisa séria abrange aquilo que vivenciamos mas na idade ainda tenra de boca em boca de tempo a tempo
Assim chamamos lenda ou fábula àquilo que passou e temos como fantasia mas é real
Tudo que antes duvidava olha com outros olhos e sabe que debaixo da terra tem coisas que nem se imagina
Assim como no céu
Queridos achar que a história é lenda fantasia sua
De porta em porta de boca a boca na face facetada da história estás
Assim Marinhinha falou com sua vizinha Cora
Cora pergunta
Assim também nas fábulas Marianinha pena levada boneca de carne mesmos desejos sonhos ardor
É uma ogiva que pedala o sexo animal grita mundos e fundos como todos está lá no rancho que fica bem pra lá do meio na rua sempre experimentada
M /Como que?
C/ Estrela Dalva desponta na lua com seu esplendor
M/ Sim como pastorinha cheia de amor toda flor se prostituiu... Bacante que não pode se cansar ainda muito sêmen a derramar
C/ Nunca se enamorou?
Só um vislumbre que ficou nas bocas oferecidas na vulgar labuta o primeiro namorado sempre será o mais lembrado
Nem sempre a primeira trepada será a enamorada
C / Sempre sonhei com alguém que me desejasse mas este trocou o seu desejo os seus sonhos pelos meus.
Aquela lábia possui a virginal
No barracão no bangalô a bienal mudou de rumo
A poesia entra pelas frestas que o homem não vê
Tudo é igual no morro no mundo inteiro ao fim do dia
M / Dolores está aqui no meu pé me contando a falta de fé !Hoje só a escuto mas não caio nesta armadilha Não existe cansaço não existe velhice e muitos me amam
C/ Fumo e sempre fumarei não penso no tanto que fumo Automático é isto não penso em Deus Sou boneco de emboço que dança e baila vivo moro bem aqui Minhas companhias são assim discordantes mas do que adianta nesta hora concordarmos