CHEGAS Á HORA MORTA

Chegas à hora morta.

O presente são perdas

e o futuro,

caminho indefinido.

Chegas

quando a solidão

e o cansaço do tempo

convidam ao exílio.

Mãos vazias de dor,

espalham bênçãos,

olhar e coração, atônitos,

divisam novos sonhos.

Chegas,

chuva em terra seca.

E a paisagem revive.

Ligia Lacerda
Enviado por Ligia Lacerda em 30/08/2009
Código do texto: T1783357