Eu não sei escrever poesias

Meu ser é esquisito

Hora estou bem, hora estou mal

Sou versátil por odiar a rotina

Não sou amigo nem amante

Sou sozinho e condizente

Amei uma vez

Errei uma vez

Amo e erro

Conserto e estrago

Minha amada Vanessa, quero-a em meus braços

Pobre de idade, imaturo nos atos

Explícito na brutalidade da vida

Sem paz, sem se entregar, sem concordar

Amor só tenho um só

Livre de piegas, livre para amar

Romântico sei que não sou

Mas aqui dentro de mim, bate o que sou:

Infeliz pela vida que entoa

Se amo, sou A La Álvares de Azevedo:

Dramático, mórbido e extremo

Um homem sem amor, não é homem.

Um homem que não sabe amar, não sabe viver.

Eu não sei amar nem sei viver

Por isso eu perco

Plínio Platus
Enviado por Plínio Platus em 01/09/2009
Código do texto: T1787438