Eu não sei escrever poesias
Meu ser é esquisito
Hora estou bem, hora estou mal
Sou versátil por odiar a rotina
Não sou amigo nem amante
Sou sozinho e condizente
Amei uma vez
Errei uma vez
Amo e erro
Conserto e estrago
Minha amada Vanessa, quero-a em meus braços
Pobre de idade, imaturo nos atos
Explícito na brutalidade da vida
Sem paz, sem se entregar, sem concordar
Amor só tenho um só
Livre de piegas, livre para amar
Romântico sei que não sou
Mas aqui dentro de mim, bate o que sou:
Infeliz pela vida que entoa
Se amo, sou A La Álvares de Azevedo:
Dramático, mórbido e extremo
Um homem sem amor, não é homem.
Um homem que não sabe amar, não sabe viver.
Eu não sei amar nem sei viver
Por isso eu perco