CORINTHIANS MINHA VIDA
Domingo acordo
Sonho com a tarde
E ao piano toco
Nosso hino escarlate.
Nesse dia já sei
Tem Corinthians no Pacaembu
È dia de luta, sofrimento canto e dor
Para finalmente alcançar o esplendor
Vejo o sol ao leste e vou
Para o lado onde ele se põe
Chego no metrô e vejo
No último vagão as camisas brancas e pretas.
Todos cantamos e pulamos
Autoridades com desdém olham
Mas hoje felizes estamos
Pois o grande manto sagrado estará em campo
Todos cantamos e pulamos
Vinte minutos antes do jogo
E assim vamos até o final
Somos gaviões saudando os futuros campeões
Todos cantam e apóiam
Foguetes e bandeiras
Sinalizadores e bexigas
Pintura alvinegra no Pacaembu
Todos juntos e até o fim
Todos gritamos e nos abraçamos
Mais um gol do todo poderoso
Mais uma vez gritamos
“Corinthians,
Corinthians, minha vida
Corinthians, minha história
Corinthians, meu amor oooh”
Nosso time toma gol
Todos ficam tristes
Mas das arquibancadas todos ouvem:
Corinthians, Corinthians, Corinthians
E novamente o manto sagrado
A raça, a glória, a história
Prevalece a raça e a fé
E aqueles que cantam gritam:
G O L .
e novamente a oeste treme
a nação em êxtase
e depois do “Timão Êoh” todos cantam:
“Corinthians,
Corinthians, minha vida
Corinthians, minha história
Corinthians, meu amor.”
E no metrô voltamos
A noite em casa chegamos
E deitamos e lembramos
Ganhamos!
E dormimos novamente
Com uma música no ouvido
Misssão cumprida, uma vitória adquirida
E uma certeza na vida:
“Corinthians,
Corinthians, minha vida,
Corinthians, minha história,
Corinthians, meu amor”.
Poema feito em 2004 após um jogo no Pacaembu pelo Campeonato Brasileiro, provavelmente Corinthians 1 x 0 Cruzeiro em 28/07/2004.