/////Agulha Cega/////

Noites de embriaguez coloquial

De palavaras sonsas

De vinho derramado

De faz de conta

Que cada conto é uma prosa meiga

Noite sem fim,afinal...

Onde andará o dia

Com toda sua pressa

Descabido de alfaiates

De remendos bregas

De bolsos estragados

Nesse espaço vão,nada vejo de meu

Vasculho todos os cantos

Escolho os adornos

Dos mais suntuosos

Aos mais chinfrins

Ah,Alinhavados papéis distorcidos e desbotados

Onde estará o que procuro?

Nem o dia ou mesmo essa noite

Em mim existe ou se insere

Caminham comigo os discursos de quem chora

Arde-me nos olhos

Gota a gota...Tristeza amarga

Vacila a escrita

Sem querer testemunhar

E nestes remendos de palavras toscas

Do riso a vida fica

Breve contentamento

Anelo de vivência

Da boca o beijo adeja

Ah, Sol que brilhava e me entontecia....Noite!

Adormeço e fim!

Aos meus leitores: Sugestões para um título?Rsss....Vamos interagir..=)

Stella Bernardes
Enviado por Stella Bernardes em 24/09/2009
Reeditado em 15/11/2009
Código do texto: T1829070