Odalisca Selvagem

Sou dele a Odalisca Selvagem

E dançando, em festa, me deito

Sempre nua de pele e bagagem

O recebo gostosa em meu peito

Sou kadin, concubina, devassa

Arremeto em verso e poesia

Trafego onde seu destino passa

Selvagem, magnífica, vadia.

Meu sultão deita a sua fúria

Nos véus e em todas de mim

Sou sua jóia e em plena luxúria

Suas mil e uma noites sem fim...