Pelo avesso
Pelo avesso
Pelo avesso,
Isso que sinto
Logo evapora
E vira pó
Juntando-se ao pó
Que jaz pelo chão
O que se sente
Não tente, pois mente
Quem tenta explicar
Aquilo que sinto
Percebo que minto
Tentando expressar
Pois as palavras
Escritas, escravas
Não pairam no ar
Só param no chão
Onde toda emoção
Tende a se sepultar
(Djalma Silveira)