UM TERÇO OU METADE.
Não sei se trinta é um terço
Ou metade. Itinerário
Destino que desde o berço
Sigo sem destinatário.
A morte não tem endereço
E a vida é um caminho incerto
Vive-se desde o começo
A morte ao inverso, decerto.
Sabe o destino o segredo
Da vida que resta em mim
Mesmo assim irei sem medo
“Ao pé da ponte do fim”.
* Foto Ponte JK
Brasília-DF
Com muito prazer e honra ilustro a minha página com este belo poema da autoria de Eritânia Brunoro, a mim dedicado.
Obrigado, poetisa!
PRIMAVERAS POÉTICAS.
Eritânia Brunoro
Que se diz do poeta em primaveras?
Que cumpre mais um ciclo de sua jornada,
Que em versos, a cada letra se assevera,
Entre as flores do caminho dessa estrada.
Que se diz do poeta no auge da idade?
Que o alimento que colhe d' alma envaidece
O coração, nessas vigas em liberdade.
Que a poesia, se não lhe é dada, entristece.
Mas o que se diz do poeta que voa?
Que sob os céus azuis, bailam asas da vida,
Arteiras se vão, seguindo o horizonte.
Que a água que mata sua sede, em fonte,
Surge das palavras, que no teu peito habita.
Não sei se trinta é um terço
Ou metade. Itinerário
Destino que desde o berço
Sigo sem destinatário.
A morte não tem endereço
E a vida é um caminho incerto
Vive-se desde o começo
A morte ao inverso, decerto.
Sabe o destino o segredo
Da vida que resta em mim
Mesmo assim irei sem medo
“Ao pé da ponte do fim”.
* Foto Ponte JK
Brasília-DF
Com muito prazer e honra ilustro a minha página com este belo poema da autoria de Eritânia Brunoro, a mim dedicado.
Obrigado, poetisa!
PRIMAVERAS POÉTICAS.
Eritânia Brunoro
Que se diz do poeta em primaveras?
Que cumpre mais um ciclo de sua jornada,
Que em versos, a cada letra se assevera,
Entre as flores do caminho dessa estrada.
Que se diz do poeta no auge da idade?
Que o alimento que colhe d' alma envaidece
O coração, nessas vigas em liberdade.
Que a poesia, se não lhe é dada, entristece.
Mas o que se diz do poeta que voa?
Que sob os céus azuis, bailam asas da vida,
Arteiras se vão, seguindo o horizonte.
Que a água que mata sua sede, em fonte,
Surge das palavras, que no teu peito habita.