Alma de um poeta

Quão sensível é um poeta

Quanto sofre no seu versejar

Ao enxergar a alma das pessoas

Ao perceber que elas não querem amar

Suas líricas são como transparências

Que não escondem, escracham suas indecências

Poeta não tem pudor

Poeta sente demasiada dor

E quão doce é o amor do poeta

Um amor que se tem orgulho

Que não se esconde...

Amor notoriamente puro

Coração do poeta?

Deve ser maior que os outros

Para aflorar tantos sentimentos

E por para fora tudo o que se passa por dentro

Vontade dele?

Ter algo para se inpirar

Alguém que possa eternamente

Se doar, para que o poeta enfim, possa exercer o verbo amar!

a Dani Ribeiro
Enviado por a Dani Ribeiro em 06/07/2006
Código do texto: T188815