PEDAÇOS DE MIM XLVII


Alma errante
em dualidades.
Corpo marcado
pelo tempo realidade.
Fui não sei o que,
hoje sou menos que antes.
Meu olhar nada vê,
sangra saudades!
Sigo cada vez mais distante
da realidade,
fujo da vida
tropeço em pedras,
Escondo-me
da terra renascida.
Nada flui em mim,
será o fim?

2007
Anna Peralva
Enviado por Anna Peralva em 27/10/2009
Reeditado em 05/12/2009
Código do texto: T1889036