SERVIDÃO
Desilusão que desaba em tempestade,
nuvens espessas e cinzentas
obscurecem o dia trazendo a noite.
Assim adormece um tempo
de densa escuridão...
Homens escravos da vaidade,
deixam no breu
seus rastros de maldades,
vestígios da desarmonia.
Gotas tensas e ácidas
queimam e enfumaçam
a semente da esperança.
Seres atolam em seus passos
trôpegos e cansados,
não mais conseguem prosseguir...
Cidades mortas, ruínas,
florestas devastadas,
falta comida e água,
para onde ir?
Ah! Se pudessem voar,
para em bandos
procurar um novo lugar.
Mas, as asas foram tosadas,
para a servil escravidão.
Nas desventuras de um tempo novo
o futuro fez-se descrente.
Mudar seu rumo,
redesenhar um outro espaço,
reconstruir,
não há quem tente...
Maio de 2007
Desilusão que desaba em tempestade,
nuvens espessas e cinzentas
obscurecem o dia trazendo a noite.
Assim adormece um tempo
de densa escuridão...
Homens escravos da vaidade,
deixam no breu
seus rastros de maldades,
vestígios da desarmonia.
Gotas tensas e ácidas
queimam e enfumaçam
a semente da esperança.
Seres atolam em seus passos
trôpegos e cansados,
não mais conseguem prosseguir...
Cidades mortas, ruínas,
florestas devastadas,
falta comida e água,
para onde ir?
Ah! Se pudessem voar,
para em bandos
procurar um novo lugar.
Mas, as asas foram tosadas,
para a servil escravidão.
Nas desventuras de um tempo novo
o futuro fez-se descrente.
Mudar seu rumo,
redesenhar um outro espaço,
reconstruir,
não há quem tente...
Maio de 2007