MARCAS

De certo, há marcas em meu caminho.

De algumas, eu preciso para seguir,

Outras me ferem como espinhos

E eu sangro quando pareço sorrir.

Há marcas que eu quero tê-las,

Posto que marcam o topo de mim.

Outras, eu quero desfazê-las,

Antes que marquem o meu fim.

Marcas de borras de olhos

Marcados de corpo e alma

Uns arranhões são provisórios

E outros não se acabam

Marcas de “pé na cara”

E de quem “mete os pés pelas mãos”.

Ivone Alves SOL