Latente.

O amor é fera prenhe sem temor,

Resguarda o ninho, sofre e regenera.

É quando o frio enlaça a primavera

Degela e aquece em todo seu penhor.

O amor é sábio guarda em si a dor

Na paz perdida e frágil das quimeras

Em tanto amor o louco desespera

A pele queima e a fibra rompe em flor.

A primavera aflora nos sentidos

Em vento forte, a chuva tropical

Derrama sons transborda nos ouvidos,

Em força desmedida sem igual

Na pele dói um desejo fundido

Explode a dor na fantasia vital.