MONET EM GIVERNY

Às vezes, sonhos divinos

Se mostram ao mundo...Pelas mãos dos artistas

E para os olhos dos que admiram

Emoldurados sob o arco brilhante

Todos os sonhos de Monet... Os velhos e os novos,

Ao som das luzes de seus cantos

Se encontram...Se encantam ...

O artista se mistura...Ao seu sonho

Em realidade.

Coloca todo ardor de sua vida a luzir...

Em suas últimas telas...

Faz-se o belo...Faz-se o vero...

E exclama em poesia

A pintura

Com que o artista se despede...

O céu o espera...

Uma ponte tênue,

Uma travessia sobre o Tempo,

Traz a fantasia...Por cima das cores

Deixada pela luz

Que se dilui nas águas...

Lilases, azuis e verdes

São ofertas dos céus às flores

E aos olhos negros

Que a todas as luzes e cores

Conseguem das telas absorver.

Dos sonhos surgem

Ninféias japonesas

Tornando-se mais que doces

Nas vibrantes emoções das cores

Agigantam-se o entardecer das primaveras

E as manhãs semeadoras do tempo...

O artista constrói mundos inteiros

Nas águas do jardim...

Giverny...

Onde o Mundo viverá sonhos inteiros...

Candidamente pintados

Sobre as telas

E sobre novas vidas

Recriadas

À espera de teus olhos negros...

Carmem Teresa Elias
Enviado por Carmem Teresa Elias em 17/11/2009
Reeditado em 17/11/2009
Código do texto: T1928369
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