Soma de todos os eus

No rascunho de cada ontem

A soma de todos os eus

E os ventos que se despedem

Revelam os sonhos meus

Nas escolhas sinuosas

Não busco vias tortuosas

Não quero o medo profano

Acreditem!

Sou fugitiva de um espetáculo insano

No alvorecer que se segue

Faça-se a derradeira cena

E se uma escolha me acena

pouco importa o quanto errei

Agora sei.

Ouça enquanto pode,

nem tudo se mede

nem tudo se pede....

Viver me assusta

por isso, mesmo adulta

ainda sou criança

Foi, falaram-me de esperança

e quis nesse todo,

ora, desenhar a vida de novo!