Vida rotineira.

Oh vida minha que insiste em ser rotina,

Deixes me sair desta casa de onde me prendes.

Quero ver a luz, sair, ver o pôr-do-sol,

Na montanha mais alta de minha cidade.

Mais não há montanhas em minha cidade,

somente o desejo de tê-las por perto.

Mas, maior ainda é o meu desejo de ser livre,

Maior ainda é o meu desejo de sentir o vento brando à beira-mar.

Minha vida (onde Rotina é Rei e Lei é rainha),

Não me completa do jeito que deveria.

Não sou igual a minha vida, se é que me entendes.

Quero ser do meu jeito, quero viver do meu jeito.

Livre, para sempre, tendo como precioso meu coração.

Levando apenas as experiências adquiridas com o tempo

Tentando chegar o mais perto possível da perfeição,

Sendo eu mesmo, vivendo meu mundo, do meu Jeito.

O desejo de ser ouvido pelos rudes coronéis,

Que cercam o meu ser é grande e desesperador.

O meu urro de dor arde em ouvidos que não merecem

E minha vida não entende que apenas quero ser EU.

Adilson Fabbri
Enviado por Adilson Fabbri em 30/11/2009
Reeditado em 21/03/2010
Código do texto: T1952551
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