Vaidade e Seu Oposto

Tudo, tudo é vaidade.

Vidas no supérfluo mortas.

Perdidas vivem até

O fim ou que sejam postas

Suas mentes firmes na fé...

Que deixam as vestes rotas

Daquilo que era carnal,

(Abstração das suas vidas)

Pra viver vida cabal,

Pra concretas investidas,

Excluindo o que é banal...

Novas mentes inferidas.

E esse é o sentido

Da vida sem veleidade,

Sem a vida sem sentido

De cruel promiscuidade,

Que eu também terei vencido

com pudor e seriedade.

Edmond Conrado de Albuquerque
Enviado por Edmond Conrado de Albuquerque em 19/12/2009
Código do texto: T1986066
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