Passageiro
No tempo,
trem ligeiro
Por onde escorrem paisagens,
Também sou passageiro
Vejo,
pela janela,
Cores que de viagem
Formam inconstantes telas
Se pintarão desertos,
Se pintarão cidades,
Nunca se sabe ao certo...
De certo,
do destino,
Apenas uma verdade:
Vira passado indo!
E tudo é tão efêmero
Que sinto até saudades
Da vida,
que ainda tenho