...

Não revelem meu nome

Sou Poesia

Em carne e osso

Bem mais osso, por ter fome de mundo

Sairei pela estrada

Pés descalços

Sem ninguém conhecer

Quero a solidão

De meus textos na mala

Um poema em minha carne

E paixões... mal resolvidas...

Por favor,

Não revelem meu nome,

Meu endereço,

Meus gostos e gestos,

Meu temperamento.

Minha historia

É esse cumulo que eu acumulei,

De mentiras,

Segredos

E perguntas, que por mais que se inquietem,

É melhor, que não tenham respostas...

Meu silêncio,´

É meu modo de ser, simplesmente...

Um choro ridículo, por sobre o diário

Uma nudez escondida - por sobre mim mesmo.

E deixem que sondem...

Não revelem...

Roger jota
Enviado por Roger jota em 28/12/2009
Código do texto: T2000152
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.