Profecias do amor

Não vais saber de nada

nem do tanto que senti quando partiste,

nem de quando sequer nos despedimos

...sem nada, sem mãos, sem rostos

...vozes apenas em fios sem vida.

E agora estamos nós por aqui

...perdidas...

minha dor e eu

minha saudade e eu

e todo o amor tão meu

guardado sempre para ti...

Amado meu,

resisto, porém. Vou adiante...

caminho em direção ao que virá.

Aguardo a hora da luz, da paz, do amor,

de todos os pecados inconfessos

e tão nossos e só nossos

em que murmúrios e sussurros

de prazeres e delícias

se fartem de tanto, tanto

...de tanto amar!

lilu
Enviado por lilu em 26/01/2010
Reeditado em 26/02/2010
Código do texto: T2052483