Cirandar de Lua Cheia

Debrucei-me na janela lateral

Passeavam estrelas cortejando a Lua

Seus cintilares tinham ritmo de poesias

E tu onde estavas? Me contentaria deixar-te alinhada

entre meus olhares noturnos.

Cantaria todos os versos e

Despida de minhas vestes

Subiria lentamente os degraus da noite

Porém, eu era apenas um olhar a procura

do brilho luzente da Lua.

Somente um vulto, qurendo alcançar-te

Com apenas dois braços meramente humanos.

Eu me lembro também da Estrela Vênus

Isso faz tempo, anos-luz talvez

Houveram noites de 1/4 crescente, ora acima

Ora a baixo

Brincavam ela e Eu de circundar as faces da Lua

Por que descobrir num beijo astronômico

Que minha doce Vênus sempre foi o Cavalheiro Marte?

Poderia contentar-me em ser apenas

Vênus, a Lua e Eu!

Ah! Tinha o Homem que andar entre os astros?!

E desvendar a magia infinita do Cosmos?

Vento de Outono
Enviado por Vento de Outono em 01/02/2010
Reeditado em 23/10/2010
Código do texto: T2062917
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