Quando o sol se põe

ás vezes é uma doce despedida

outras um dramático adeus

mas penso seus raios abraçando o mar

já aqueceu suas águas, já fez brilhar as suas cores

deixou seus raios penetrarem tão profundamente...

que mesmo que se esconda na minha noite

sei que é o tempo que ele precisa, pra produzir sua vida

do lado de lá...

e quando vai, me dá de presente, uma noite de sonhos

num navio de esperança

e um luar que o contempla e que o deixa na minha lembrança

na minha ilusão de estrela que brilha, e não apaga, apenas pisca...pisca

num intervalo de amor, de querer, também faz sofrer

mas, foi o mistério do pôr-do-sol

que me fez pensar a vida

que me fez sentir a morte

que me fez buscar o dia

o de hoje, o de amanhã

No íntimo, só quero viver *

E pra sempre amar e amar

Na chuva, sob o céu, querendo o sol, saber que ele vive e reina

nesse universo de sonhos e impulsos, de dança das cores, das flores

do perfume do ar trazido no vento, levantando a poeira da terra, do chão, do meu coração,

que não pára, não dorme, ama e reclama.

o reclame dele agora é: ... e o sol pensou que sonhava

...e o mar chorou que amava

*"Só viver é insuficiente, disse a borboleta. Precisamos de sol, liberdade e uma pequena flor". Hans Christian Andersen, escritor.*

Por quê pulsa teu coração, involuntariamente...?

(baseado numa história de amor, dessas que nunca tem fim...)

Rose Rocha
Enviado por Rose Rocha em 11/03/2010
Código do texto: T2132308
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