[Equilíbrio Minguante]

Sob disco minguante da lua,

eu e as minhas incertezas,

eu e os meus projetos,

eu e uma alegria simples

como a da primeira vez

em que me equilibrei

e andei numa bicicleta!

Nunca, nunca mais

uma sensação de equilíbrio

se igualou àquela!

E tampouco se repetiu

a alegria daquele movimento...

Mas me lembro bem:

era de tardezinha,

e havia, alto, lá no céu,

um arco minguante...

Signo da vida? Sei lá...

Nunca se diz tudo,

e o equilíbrio, parece,

é sempre minguante.

[Penas do Desterro, 21h55 de 13 de março de 2010]

Carlos Rodolfo Stopa
Enviado por Carlos Rodolfo Stopa em 13/03/2010
Reeditado em 22/04/2012
Código do texto: T2136973
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