PARE SE PUDER, ESPERE SE CONVIER, SIGA, ATÉ MORRER

Tentei parar de escrever

Parei até mesmo de ler

Mas vi que algo me faltava

E Cada vez que eu insistia

De mim mesmo eu desistia

De mim mesmo eu me afastava

Escondi meus blocos de rascunho

Escritos de próprio punho

No fundo de alguma gaveta

Mas minha vida sem poesia

É amarga, triste e fria

Como um papel sem caneta

Ainda relutei em voltar

Mas quem pode contrariar

Uma alma com um desejo

É como sair com a namorada

Ficar junto até a madrugada

E ir embora sem um beijo

É, cá estou eu novamente

Aliviando as dores da mente

E as mágoas do meu coração

O momento é até tenebroso

Mas puxa, como é gostoso

Sentir de novo emoção.

MZZ
Enviado por MZZ em 14/03/2010
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