PARE SE PUDER, ESPERE SE CONVIER, SIGA, ATÉ MORRER
Tentei parar de escrever
Parei até mesmo de ler
Mas vi que algo me faltava
E Cada vez que eu insistia
De mim mesmo eu desistia
De mim mesmo eu me afastava
Escondi meus blocos de rascunho
Escritos de próprio punho
No fundo de alguma gaveta
Mas minha vida sem poesia
É amarga, triste e fria
Como um papel sem caneta
Ainda relutei em voltar
Mas quem pode contrariar
Uma alma com um desejo
É como sair com a namorada
Ficar junto até a madrugada
E ir embora sem um beijo
É, cá estou eu novamente
Aliviando as dores da mente
E as mágoas do meu coração
O momento é até tenebroso
Mas puxa, como é gostoso
Sentir de novo emoção.