LIBIDO

 

O Inesperado...

Quando te vi ó formosa...

Deleite sentiu minh’alma,

Minhas noites antes tão calmas,

Arderam no fogo da paixão...

Perplexidade...

Que visão a minha frente,

Enlevo tal qual... um nubente,

Em desejo flame, crescente...

Descompassaste-me o coração

Observei...

Tua pele branca, faces rosadas

Teu perfume que não de dálias...

Orquídeas..., ou outras rosáceas.

Peculiar...

É o teu perfume,  inconfundível!

Acentua-me a libido e assim...

Naturalmente nua causas inveja a lua.

Dupla trilha...

São tuas pernas... Alvas e descobertas,

Caminho para o oásis de um sedento passarinho...

No encontro delas duas, chego ao porto desejado,

Sou beija-flor sugo o néctar dessa flor em descoberta.

Enfim...

Entre doces sussurros, gemidos e outros ais...

Gotas que não de orvalho.. de outro céu se esvai...

Umedecem a tua rosa, multiplicidade há em mim

Emoções que jamais deixarão de existir...

 
 
 
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EstherRogessi, Escritora UBE. Mat.3963. Poema: LIBIDO.Imagem: Web.15/03/10
EstherRogessi
Enviado por EstherRogessi em 15/03/2010
Reeditado em 17/11/2013
Código do texto: T2140672
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