MINHA CIDADE

Ao róseo clarão a névoa se esvanece,

a madrugada vem chegando mansamente,

num misto de conforte e calma cresce

a beleza que fere o olhar da gente.

Levanto e vou à janela escancarada,

o orvalho cai dos telhados lentamente

e minha cidade dorme, dorme iluminada

na quietude deste céu amanhecente.

A madrugada pouco e pouco avança,

já o sol as calçadas vem beijar contente,

em São Gabriel, cidade da esperança,

é dia ... a vida recomeça persistente.

José Luongo da Silveira
Enviado por José Luongo da Silveira em 17/08/2006
Código do texto: T218372