[Vou te Alucinar]

Desejo compor contigo

uma polifonia de alucinações...

As cores que ora te ofereço

são várias, te confundem até!

Mesclam-se os sentires numa trama

rica, intrincada, pulsante: viva

percussão de cordas adormecidas...

Por isto, eu quero...

Eu vou te alucinar assim,

numa lenta combustão,

calor invasivo que se propaga

do ponto onde arde a chama

até a extremidade expectante

que ainda não arde...

Eu vou invadir as tuas noites,

a tua mente, os teus sonhos,

Fazer palpitar o teu corpo...

Eu quero... eu vou te alucinar!

[Mas quando, quando...

se estou a dançar sozinho?!]

[Penas do Desterro, 21h57 de 14 de abril de 2010]

Carlos Rodolfo Stopa
Enviado por Carlos Rodolfo Stopa em 14/04/2010
Reeditado em 22/04/2012
Código do texto: T2197456
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