Senhora Poetisa

Senhora poetisa os tempos da inocência se foram.

Sou nesse enigmático mundo seu admirador.

Suas poesias de amor e tragédia morreram

Nas mentes dessa cultura de massa.

Suas poesias de amor viraram armadilhas

Para senhoras com fogo em carência,

Tudo desmoronou senhora poetisa,

Feito a grande Tróia, despedaçou cada sentimento

Poético, agora senhora poetisa só nos resta

A nostalgia, a velha lembrança de aroma de ácaro

Nas memórias que flutuam no ar dispersadas,

Chorando a procura de um dono.

Ah, senhora poetisa,

Não é mais a mulher Byron,

Nem o menino Rimbaud,

Nem os suspiros da virgem moça,

Não está mais no sorriso galante do sedutor.

Senhora poetisa, palavras de um futuro bom

Brotam por aí, talvez tocasse mentes,

Talvez tocasse os lábios de alguém.

Palavras de um futuro bom.

Senhora poetisa, sua roda não gira mais,

Seu encanto foi enterrado,

Restam palavras de um futuro bom.

Ah, senhora poetisa não é mais mulher Byron

Nem o menino Rimbaud, senhora poetisa,

Não é mais a tragédia e amor,

Não são mais palavras de um futuro bom.

Ah, senhora poetisa, sou seu admirador,

Em ti canto meu eterno amor,

Aqui me descanso no devaneio da sua beleza.

(Rod.Arcadia)

Rodrigo Arcadia
Enviado por Rodrigo Arcadia em 26/04/2010
Código do texto: T2220580
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