Delírio
sem salvaguardar qualquer coisa
sempre serei um sujeito sem saída
singrando a sina de ser simples
sonhando saltos além de fronteiras
sem sair de mim a sinceridade
criando sonhos que jamais
serão soterrados no sepulcro
das convenções arrebatado
por alucinações que povoam mai
e mais meu ser sem respeitar
margens vou saindo das garras
que carrego com ombros
cansados consumidos por estranhas
ações testando as veias esticando
entre dentes cogumelos atômicos
internos solapando sonhos