Delírio

sem salvaguardar qualquer coisa

sempre serei um sujeito sem saída

singrando a sina de ser simples

sonhando saltos além de fronteiras

sem sair de mim a sinceridade

criando sonhos que jamais

serão soterrados no sepulcro

das convenções arrebatado

por alucinações que povoam mai

e mais meu ser sem respeitar

margens vou saindo das garras

que carrego com ombros

cansados consumidos por estranhas

ações testando as veias esticando

entre dentes cogumelos atômicos

internos solapando sonhos

dori carvalho
Enviado por dori carvalho em 05/05/2010
Código do texto: T2238896
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