POEMA DO MORADOR DE RUA

Tenho acesso a fome e não a comida

Sempre alcanço a sede, nunca a bebida

Até consigo andar, jamais caminhar

Posso falar, mas prefiro me calar

Meu abrigo é a rua, minha vida, cruel

Já não admiro a lua, nem o doce do mel.

(Fabiana Mira)

Bi Mira
Enviado por Bi Mira em 26/05/2010
Reeditado em 26/05/2010
Código do texto: T2280000
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