POEMA DO MORADOR DE RUA
Tenho acesso a fome e não a comida
Sempre alcanço a sede, nunca a bebida
Até consigo andar, jamais caminhar
Posso falar, mas prefiro me calar
Meu abrigo é a rua, minha vida, cruel
Já não admiro a lua, nem o doce do mel.
(Fabiana Mira)