Saudades do novembro

Às vezes é novembro quando olho pra traz

E quando olho pra traz perjuro toda a minha vida,

Manifesto ideal de solidão

E na reflexão de meu ser vejo a dor,

Angustia, sofrimento, mas também vejo o amor.

Em um ponto distante, um ponto minguante,

Mas sei que é amor.

Vejo o dia, à noite.

Vejo um mar de luz com decepções.

Sei que sopro no próximo novembro.

Eu irei rever minhas lembranças outra vez.

Mas espero por todas as novas visões.

Sei que é novembro, mas e daí?

Edmir Junior
Enviado por Edmir Junior em 03/09/2006
Código do texto: T231954